sexta-feira, 6 de maio de 2011

AMOR NÃO TEM GÊNERO: sobre a aprovação da União Estável entre pessoas do mesmo sexo




Partindo de Freud sobre o desenvolvimento da sexualidade humana e a formação da identidade sexual, há que se pensar que nasceríamos como a identidade sexual aberta, ou seja, a identidade/orientação sexual seria formada insconcientemente a partir das  nossas experiências sócio-históricas-culturais. Já Foucault, ainda na segunda metade do século XX, afirmava que a homossexualidade e heterossexualidade foram identidades sexuais socialmente estabelecidas apenas ao final do século XIX; porque na Grécia antiga, o que haviam eram práticas sexuais, a pederastia era uma delas, onde os homens eram iniciados em sua vida sexual através desta prática, ou seja, com outra pessoa do mesmo sexo, o que não se caracteriza como uma identidade sexual. A classificação terminológica da homossexualidade segundo Foucault,  aparece pela primeira vez, em 1870, em um artigo do psiquiatra e neurologista alemão Carl Friedrich Otto Westphal.  Eu, particularmente, gostaria que não houvesse qualquer classificação, porque elas por si só, já segregam, separam... Não podemos nos esquecer que antes independente da nossa orientação/identidade sexual somos todos seres humanos e sexuados. E cada um tem direito de viver sua sexualidade. Porém, sem esquecer que qualquer relação implica respeito. E que a minha liberdade termina, onde começa a do outro. Mas agora peço licença à ciência para hoje deixar apenas o meu coração humanista falar. Ouça nossas reflexões no áudio abaixo sobre essa conquista histórica e democrática do Amor no Brasil!



Abaixo vídeo da decisão do STF:

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