domingo, 3 de janeiro de 2010

SOBRE AS PULSEIRINHAS COLORIDAS: em vez de disseminar, temos que conscientizar!



Tanta coisa mais importante a se esclarecer... e os jornais e revistas noticiando e disseminando isto... pulseirinhas coloridas usadas pelos adolescentes tem a ver com um jogo erótico?

Sinceramente não tenho idéia de a quem interessa disseminar essa ideia absurda. Tenho uma filha adolescente que usa pulseiras coloridas e sinceramente, até eu já usei, sem qualquer associação com qualquer jogo. Não sei até que ponto, interessa dar
importância à isso, porém creio que o que devemos é esclarecer sobre a importância de nós, pais e educadores conscientizarmos nossas crianças, jovens e adolescentes sobre a sexualidade, da maneira mais tranqüila e natural possível. Quanto mais velado for o assunto, mais despertará a curiosidade e possivelmente uma vivência precoce da sexualidade ativa.

A descoberta e o afloramento da sexualidade na adolescência é absolutamente normal, e sinceramente, não é estar com uma pulseira, ou estar sem ela, que a sexualidade de uma pessoa será anulada. Devemos é mostrar que a sexualidade é fundamental e foi através dela que nascemos, mas que cada momento da vida tem seus encantos e prazeres que não estão necessariamente ligados ao ato sexual.

Ao meu ver a questão não é proibir o uso da pulseira, mas alertar nossas crianças e adolescentes sobre os códigos que estão sendo associados a este jogo absurdo. Odiálogo, o carinho a aproximação, é sem dúvida o melhor caminho para entender a cabeça dos adolescentes, alertá-los, conscientizá-los.

Como eu sempre digo pra minha filha, a sexualidade é maravilhosa e fundamental, e um dia todos vamos vivê-la ativamente, mas que não seja precoce, que não seja de qualquer jeito, que não seja com qualquer pessoa, que não seja sem previnir-se. Que seja especial, que seja uma idéia amadurecida, que seja com afeto, com doçura, com consciência, com responsabilidade para que possa ser inesquecível, importante, ímpar. Ou será um trauma para o resto da vida e o que era pra ser bom e prazeroso, torna-se uma experiência negativa difícil de ser superada.


EU CONVOVO E INSISTO QUE A EDUCAÇÃO SEXUAL É NECESSÁRIA NA FAMÍLIA, NA ESCOLA EM TODOS OS ESPAÇOS, MAS UMA EDUCAÇÃO SEXUAL EMANCIPATÓRIA, NÃO UMA EDUCAÇÃO SEXUAL QUE DISSEMINE ABSURDOS, MAS QUE CONSCIENTIZE DE FATO!

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