quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pílula do Dia Seguinte: dados alarmantes

A pílula do dia seguinte foi criada para emergências, especialmente para ser usada em casos em que a vítima de uma violência sexual evite uma gravidez indesejada após ser abusada sexualmente e em outros casos muito delicados. Mas é incrível como nossos jovens precisam ser educados sexualmente, um dos temas que considero alarmantes é sobr e o uso abusivo da pílula do dia seguinte que é ABORTIVA, uma reportagem apresentada no fantástico no mês passado sobre o uso da pípula do dia seguinte que mostra que nossas jovens tomam a pílula como quem toma um anticoncepcional, mas temos que lembrar o anticoncepcional impede a fecundação, já a pílula do dia seguinte intemrrompe o processo de uma fecundação que já possa ter ocorrido, sendo assim abortiva.

A pílula do dia seguinte apenas impede a implantação do óvulo no útero e não que ele seja fecundado, interrompendo a nova vida. Os números mostrados na reportagem são ao meu ver preocupantes desde 2005 a pílula é distribuída, gratuitamente, na rede pública de saúde em todo o Brasil. Neste ano, a previsão é repassar 380 mil cartelas. Mas os números mostram que é na farmácia que as jovens costumam buscar ajuda. Em 2005 foram vendidas mais de 2,9 milhões de cartelas. No ano passado, a procura aumentou. E muito: passou de 5,3 milhões de cartelas. As dúvidas e a dificuldade para conseguir informação levam muitas jovens a tomar a pílula do dia seguinte do jeito errado. Algumas mulheres usaram antes do ato sexual.

Outras muito tempo depois. E uma boa parte apelou para o medicamento inúmeras vezes. Um estudo feito em escolas públicas de São Paulo revela que 30% já recorreram ao método. Metade deles repetiu a dose uma ou mais vezes. O uso repetitivo desregula o ciclo menstrual. É tanto hormônio que pode acontecer justamente o que ela está querendo evitar: uma gravidez indesejada. Os depoimentos apresentados na reportagem indicam o quanto precisamos esclarecer nossos jovens sobre sexualidade e inclusive sobre a abordagem biológica, nem essa abordagem a escola e a sociedade tem dado conta de fazer com eficácia, porque precisamos além de fazer o jovem conhecer seu corpo, acima de tudo precisamos que eles entendam que precisam RESPEITAR o seu corpo, estou falando de ética, agora se nem de métodos anticoncepcionais eles sabem, quem dirá de ética.

E a questão aqui não é nem ser contra ou a favor do aborto não, a questão é a preocupação com a agressão que essas jovens fazem a si mesmas e a desorientação que elas notadamente apresentam ter. Vejam os depoimentos apresentados no fantático:

Daiana passou por isso. A segunda vez que apelou pra pílula, não funcionou.
Aos 19 anos já é mãe. O bebê tem um ano e três meses.

“Nós percebemos que a sexualidade da jovem, principalmente da menina, é um tabu. Então, a família não orienta com medo de incentivar o sexo. Ela tem a relação escondida, ou desinformada”, observa a pesquisadora da Secretaria de Saude de São Paulo Regina Figueiredo.

E por esses e outros dados ainda mais graves que a gente defende EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS já! Mas não basta pessoas de boa vontade e voluntarismo para tratar do assunto precisamos formar educadores sexuais. Informar sobre sexualidade num todo, numa abordagem bio-psico-social-afetiva.


Hoje li no Jornal que dentro de um mês estará no mercado dos Estados Unidos a pílula do três dias seguintes denominada Plan B one-step (desevolvida por pesquisadores israelenses e hungáros) que segundo os fabricantes não faz efeito caso o óvulo já tenha sido fecundado. Os fabricantes ainda não informaram os efeitos colaterais nem indicações, nem tem previsão de chegada no Brasil, enfim, criam-se métodos e métodos, enquanto deveríamos pensar em EDUCAÇÃO.

Governantes eu lhes pergunto:
Quando vamos nos preocupar em previnir ao invés de tentar remediar?


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você também pode gostar de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...